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Semana chama a atenção para a gravidez na adolescência

Com o objetivo de esclarecer e orientar jovens sobre a gestação precoce, a partir de 1º de fevereiro é realizada em todo o país a Semana Nacional da Prevenção da Gravidez na Adolescência. A data, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, coloca em evidência o assunto de saúde pública que apresenta estatísticas preocupantes.

 

Dados divulgados em fevereiro de 2018 revelam que, na América Latina e no Caribe, a taxa de gravidez entre adolescentes é a segunda mais alta do mundo, superada apenas pela média da África Subsaariana. Naquelas regiões ocorrem anualmente, em média, 66,5 nascimentos para cada 1 mil meninas com idade entre 15 e 19 anos, enquanto o índice mundial é de 46 nascimentos entre cada 1 mil meninas.

 

No Brasil o levantamento do Ministério da Saúde apresenta que, somente em 2015, foram 546.529 os nascidos vivos de mães com idade entre 10 e 19 anos. A região com maior prevalência foi o Nordeste (180.072 – 32%), seguida pelo Sudeste (179.213 – 32%).

“A gravidez na adolescência é algo complexo que envolve vários fatores de natureza social, econômica, psicológica e fisiológica. É uma questão de saúde pública e que merece a nossa atenção”, declara a diretora de Assuntos Sociais e Culturais do SIMESC, a ginecologista e obstetra, Eliane Silveira Soncini.

A Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência foi estabelecida por meio da Lei nº 13.798, que acrescenta artigo ao Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990) instituindo a data.

 

Fonte: Agência Brasil


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