04-08-2008 - Chapecó: O Diagnóstico da Crise - Demora, mas resolve

No Pronto-Socorro do Hospital Regional do Oeste Leonir Vargas Ferreira, em Chapecó, são realizados em média, nove mil atendimentos por mês. O tempo de espera varia de meia hora a duas horas.
O técnico em eletrônica Patrick Zanchet, na sala de espera com o filho Davi, de 10 meses, disse que prefere levar o filho no hospital do que nos postos de saúde, porque o atendimento costuma ser melhor.
- Isso acaba aumentando a demanda. Cerca de 90% dos pacientes poderiam ser tratados nos postos de saúde - assegura o diretor- administrativo do hospital, Adélio Majolo. Segundo ele, as pessoas procuram os hospitais porque têm Raio X e laboratórios, o que agiliza o tratamento.
- A Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) também está sempre lotada - disse Majolo.
Por isso, os atendimentos de UTI muitas vezes são feitos em outros quartos, com a necessidade de deslocar equipamentos e equipes.
A instituição é administrada pela Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira, com recursos do governo do Estado e do município de Chapecó.
Ainda neste mês de agosto, segundo Majolo, deverão ser retomados os procedimentos de alta complexidade.

Hospitais administrados pela Secretaria do Estado da Saúde:
* Hospital Hans Dieter Schmidt (Regional de Joinville)
* Maternidade Darcy Vargas (Joinville)
* Hospital Governador Celso Ramos (Florianópolis)
* Hospital Florianópolis (Florianópolis)
* Maternidade Carmela Dutra (Florianópolis)
* Hospital Homero de Miranda Gomes (Regional de São José)
* Instituto de Cardiologia (São José)
* Hospital Santa Teresa (São José)
* Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina (São José)
Hospital Infantil Joana de Gusmão (Florianópolis)
Hospital Nereu Ramos (Florianópolis)
Hospital Miguel Couto (Ibirama)
Hospital e Maternidade Tereza Ramos (Lages)
Maternidade Dona Catarina Kuss (Mafra)
* Estes prestam atendimento 100% SUS (ou seja, nenhum serviço pode ser cobrado)

Fonte: Diário Catarinense - 04-08-2008


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