A defasagem dos valores da tabela de procedimentos repassados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos agravantes do quadro de crise que enfrentam os hospitais de pequeno porte. - A tabela está muito desatualizada e a emergência é prejuízo para o hospital. Assim, é impossível manter médicos 24 horas aqui - destacou a farmacêutica bioquímica Delcy Catarina Heck, 59 anos, que há 35 anos trabalha na instituição.
Na terça-feira à tarde, o anúncio de um repasse de duas parcelas de verbas de R$ 146 mil para investimento em equipamentos animou a farmacêutica, que conheceu a instituição em uma fase mais promissora, quando o laboratório de análises clínicas e a maternidade ainda integravam o hospital.
Apesar do pouco tempo de atividade no local, a atual chefe de enfermagem, Janete de Oliveira Lopes, 35 anos, vai abrir mão, temporariamente, da vaga conquistada em um concurso público, em Brasília, para ficar no hospital onde trabalha desde novembro do ano passado.
- A gente vai pegando amor. Participei de todos os processo licitatórios para materiais da emergência. Não quero sair agora - contou.
Fonte: Diário Catarinense - 17-10-2008