A emergência do Hospital Regional de São José, na Grande Florianópolis, deverá ser reinaugurada no dia 15 de outubro. O local passa por reformas desde março deste ano, e as obras deveriam ter sido concluídas em junho.
Segundo o superintendente dos Hospitais Públicos de Santa Catarina, Roberto Hess, o atraso aconteceu porque foi preciso fazer o estaqueamento do solo na área em que será construída a recepção dos pacientes. O estaqueamento não estava previsto no projeto original.
Por causa do atraso, emergências de outros hospitais da região continuam lotadas. O superintendente explica que, em função das obras, no Hospital Regional o setor está atendendo somente os casos graves, de risco iminente de morte. O atendimento é feito na emergência da Cardiologia, construída no ano passado. As equipes de médicos continuam trabalhando em ritmo de plantão.
Os casos de emergência geralmente são encaminhados ao hospital por quem já fez uma avaliação preliminar, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, postos de saúde ou outros hospitais na região.
— Os outros casos continuam a ser atendidos nas outras emergências _ afirma o superintendente.
A partir da reinauguração, o setor passará a atender os pacientes após fazer uma classificação de risco, já utilizada no Hospital Universitário, em que o tempo de espera pelo atendimento depende da gravidade de cada caso. Os mais graves são atendidos primeiro.
— O paciente que chega vai ser atendido, porém, dependendo da gravidade do que é avaliado, pode ser imediatamente, em no máximo 10 minutos, em no máximo 30 minutos, e há aqueles que podem esperar até uma ou duas horas.
A reforma faz parte de um projeto de melhoria do atendimento de urgência e emergência à população, chamado QualiSUS. Em Santa Catarina, além do Hospital Regional, serão reformadas as emergências dos hospitais Infantil Joana de Gusmão, Celso Ramos e Florianópolis.
— Também será ampliado o pronto-atendimento de Biguaçu e construído um novo pronto-atendimento em Palhoça. O do Norte e Sul da Ilha já fazem parte desse projeto. Essa rede de urgência e emergência está sendo ampliada e reequipada, juntamente com a parte móvel, que é o Samu.
Fonte: Diário Catarinense - 23-07-2008