O governador Luiz Henrique e o secretário de Estado da Saúde, Dado Cherem, inauguram nesta segunda-feira, 26 de janeiro, às 15h30, a nova Emergência do Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, em São José. Com esta obra, pela primeira vez desde a abertura do hospital, há 22 anos, a Emergência Geral será independente da Emergência da Cardiologia, o que organizará e agilizará o fluxo de pacientes. A Secretaria de Estado da Saúde investiu R$ 1,5 milhão na reforma de 690 metros quadrados e ampliação de mais 424 metros quadrados no setor. “Esta obra integra um amplo calendário de modernização da rede hospitalar em Santa Catarina, que além da qualificação das instalações prevê a abertura de novos leitos e a agilização do atendimento, não apenas em situações emergenciais”, destaca o Secretário de Estado da Saúde, Dado Cherem.
A nova estrutura segue as especificações técnicas do Ministério da Saúde para aperfeiçoar o acolhimento dos pacientes. A recepção das duas emergências permanece unificada, operando com um sistema de classificação da gravidade dos casos através de cores. A partir daí, no entanto, os pacientes serão encaminhados para áreas distintas, no Instituto de Cardiologia, se for doença cardíaca, ou na Emergência Geral, quando os problemas forem clínicos, cirúrgicos ou ortopédicos.
“Desde a recepção, o paciente terá um atendimento mais digno e humanizado”, adianta o diretor-geral do Regional, dr. Jorge Coelho. Ao chegar na emergência, será acolhido por um enfermeiro que analisará seus sinais vitais, medindo temperatura e pressão arterial e verificando o pulso. Em seguida, o profissional classificará a gravidade de cada caso, informando ao paciente o tempo que deverá esperar pelo atendimento.
Nas situações de emergência, o paciente é imediatamente encaminhado para a área de atendimento a traumas, com salas de cirurgia. O espaço físico, agora mais amplo, aliado à aquisição de novos aparelhos, vai permitir que o aprimoramento dos serviços logo seja percebido. “A Emergência do Regional disponibiliza todos os recursos tecnológicos necessários para o atendimento de politraumatizados, incluindo serviços especializados de Unidades de Terapia Intensiva”, observa o Superintendente de Hospitais Públicos da SES, dr. Roberto Hess de Souza.
Durante a realização das obras, a Emergência Geral não fechou, atendendo exclusivamente pacientes referendados, ou seja, encaminhados ao Hospital pelo SAMU, Corpo de Bombeiros ou outros serviços de Saúde. Neste período, a média de atendimento foi de 300 pessoas diariamente. A expectativa agora é que esse número volte ao patamar anterior à obra, que era de 800 pacientes por dia.
Fonte: SES - 23-01-2009