#

DC publica artigo sobre Médicos pelo Brasil

A proposta do governo federal de ampliar serviços médicos em locais de difícil provimento ou de alta vulnerabilidade social, disponibilizará 18 mil vagas para profissionais inscritos em Conselhos Regionais de Medicina e os que revalidarem seus diplomas por meio do programa Médicos Pelo Brasil. A ação certamente é uma opção para promover melhorias na qualidade dos serviços de saúde no país, mormente na atenção básica, e tem a aprovação das entidades médicas catarinenses.

Se saúde é direito de todos e dever do Estado, nos dizeres da Constituição Cidadã, em boa hora o gestor federal a coloca no patamar que sempre deveria ter sido a sua base: excelsa prioridade.

A realidade precisa ser enfrentada, com seus humores e seus rigores, sem rodeios, sem falsas promessas e sem projetos eleitoreiros. Antes, com coragem e determinação e só assim, a miragem até então imposta, se dissipa e não mais nos enganará.

Acerta o programa ao estabelecer contratações formais, remuneração adequada, supervisão tutorial e necessidade de especialização em Medicina Comunitária.

Acerta o programa ao exigir a inscrição dos médicos nos Conselhos Regionais de Medicina, sejam estes formados aqui no Brasil ou no exterior.

Acerta muito o programa ao referenciar, em ampla maioria, os locais de difícil provimento ou de vulnerabilidade social, atendendo os anseios da população mais necessitada, até então sem voz e sem vez.

Neste momento de grandes dificuldades para governantes e governados, é um alento perceber que a voz do médico, tão esquecida no passado, está de novo sendo ouvida.

Reafirmamos a nossa crença de que o Médicos pelo Brasil dará início a um novo momento no enfrentamento das carências e das mazelas que insistem em parasitar a Saúde Brasileira.

Com a participação dos médicos e com os ajustes que por certo o tempo trará começaremos a cumprir aquilo que nossa Carta Magna professa.

A saúde tem que ser prioridade no Brasil!


  •