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SIMESC debate remuneração de médicos com a Secretaria de Saúde de Florianópolis

Em reunião realizada na quinta-feira, 24 de julho, com o secretário municipal de saúde de Florianópolis, Almir Gentil, o presidente do SIMESC, Vanio Cardoso Lisboa, e o secretário-geral, Cyro Soncini, apresentaram três pontos de preocupação e sugestões para melhorar o atendimento e as condições de trabalho dos médicos da rede municipal. Participaram também Matheus Pacheco de Andrade (DAPS) e Evandro Silveira (RH).

Para o SIMESC, o principal ponto de pauta desse encontro é a gratificação por produtividade. “Esse é um assunto que o SIMESC trabalha há algum tempo e ficou acertada uma nova etapa de levantamento de dados para que o secretário Almir encaminhe a ideia”, destaca Vanio. “De posse das informações do impacto financeiro e informações sobre valores pagos em cidades vizinhas, vamos seguir nesse compromisso”, afirmou o secretário Almir. Sobre essa pauta da remuneração dos médicos, o SIMESC já conversou com o prefeito Topázio, que tem entendimento favorável ao pleito.

Outro ponto de pauta importante é sobre o chamado de médicos do concurso de 2019. O SIMESC cobrou reposição de profissionais, citando dificuldades em áreas críticas como psiquiatria e neurologia pediátrica. A Secretaria informou que está chamando médicos de concursos anteriores e processos seletivos, mas que há dificuldades devido à rotatividade e sobreposição de vínculos. O RH ficou de fornecer ao sindicato a lista atualizada de concursos e nomeações, e novas chamadas que estão previstas.

Um assunto importante que esteve na pauta é o hospital que funciona no antigo aeroporto da capital. O presidente Vanio levou dúvidas sobre o fluxo de atendimento, protocolos de transferência e necessidade de retaguarda hospitalar após episódio de paciente que realizou procedimento cirúrgico e teve alta no mesmo dia e que, após algum tipo de complicação, não tinha como retornar para o mesmo local para dar continuidade ao atendimento. O secretário esclareceu que o hospital tem suporte formal da UPA e do CAPS 24h, que há integração com hospitais de retaguarda (Infantil para pediatria e hospitais adultos conforme regulação) e que o alerta foi muito importante para que seja detalhado um protocolo formal para evitar novas ocorrências como as relatadas.

O SIMESC seguirá acompanhando cada pauta, cobrando os encaminhamentos acordados e mantendo os médicos informados sobre os avanços. Um próximo encontro está agendado para agosto.


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