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[#022 Consulta Rápida] Organização previdenciária: o que garante o futuro do médico?

Após a reforma da Previdência de 2019, o cálculo do benefício mudou de forma significativa: para alcançar até 100% da média contributiva, muitos profissionais precisam aumentar seu tempo de contribuição — seja por acertos em atraso, uso de tempo especial ou análise de períodos plurais. “Cada caso exige avaliação técnica, porque detalhes específicos podem elevar o valor final da aposentadoria ou até antecipar o benefício”, explica o assessor previdenciário do SIMESC, o advogado Thiago Pawlick.

Toda atividade remunerada exige contribuição previdenciária, e é justamente aí que muitos médicos enfrentam dificuldades. Ao longo da carreira, o médico passa por diversos vínculos: plantões, prefeituras, contratos temporários, diferentes instituições. Para que todo esse período seja reconhecido no futuro, é indispensável reunir documentos como PPP, LTCAT e laudos atualizados.

E esse processo não é simples. Muitas vezes o PPP ou o LTCAT apresentam informações incorretas, como EPI “100% eficaz” ou ausência de agentes nocivos, o que impede o reconhecimento do tempo especial. Nesses casos, é necessário solicitar a retificação do documento.

O SIMESC mantém um departamento jurídico previdenciário que disponibiliza o assessoramento especializado que faz diferença na vida do médico. O acompanhamento permite organização documental, correção de falhas e construção de um histórico contributivo sólido — essencial para que o médico alcance, no futuro, o melhor cenário possível para sua aposentadoria.
 


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